Coisas que você pode fazer para evitar dívidas

Você provavelmente conhece alguma pessoa que vive fazendo piadas e compartilhando memes nas redes sociais sobre o fato de estar sempre endividada.

Afinal, não são poucos os brasileiros atingidos pelo problema. Segundo informou a Agência Brasil, o percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer em junho atingiu os 78,5%. Além disso, as que se classificam como muito endividadas correspondem a 18,5%  desse total.

Os dados foram informados em 11/07 pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), conduzida mensalmente pela CNC.

No entanto, embora as piadas e memes sejam bem engraçados, a verdade é que se endividar é algo sério, que pode trazer muita dor de cabeça. Uma vez que é sempre melhor prevenir do que remediar, nada como conhecer estratégias que podem te ajudar a evitar dívidas, como:

Ter um bom planejamento financeiro

Conhecer o seu orçamento, o que inclui estar a par de tudo o que você ganha, o total dos seus gastos essenciais, fixos e variáveis, o que (ou se) sobra e quanto você está conseguindo poupar para o futuro, é fundamental para manter uma boa saúde financeira.

Pode parecer cansativo, mas registrar essas informações todos os meses e fazer um planejamento financeiro bem estruturado certamente vai te ajudar a manter-se longe de dívidas.

Isso porque essa é uma estratégia que te permite enxergar qual é a sua realidade financeira e até onde você pode ir com os seus gastos. Por outro lado, sem ter uma noção muito clara do que está entrando e saindo e simplesmente passar o cartão ou parcelar compras semana após semana pode se tornar uma bola de neve de dívidas.

Mesmo que isso não aconteça e você só gaste o que tem na conta, sem um bom planejamento para uma reserva de emergência, você pode se sentir tentado a entrar em dívidas caso surja um imprevisto e você não tenha dinheiro guardado para arcar com a urgência em questão.

Obedecer o orçamento

Ao fazer um bom planejamento financeiro e conhecer a sua realidade em termos de dinheiro, você tem as ferramentas para montar um orçamento, ou seja, definir para onde vai cada parte do seu dinheiro, priorizando os seus gastos essenciais e fixos, quanto vai destinar para a sua reserva de emergência e quanto sobra para ser gasto livremente.

Uma vez que você tiver fechado o planejamento e o orçamento, é essencial que obedeça ao que foi estabelecido, para que não falte dinheiro e você não se sinta obrigado a atrasar pagamentos ou fazer empréstimos.

Tomar cuidado com os gastos desnecessários

Há gastos que são essenciais, como alimentação, moradia, água, luz, telefone, educação, internet e saúde, por exemplo. Já outros são desnecessários e embora pareçam baratos, se forem acumulados ao longo do tempo, podem fazer uma baita diferença, ao ponto de faltar dinheiro no final do mês.

Por exemplo, comprar uma roupa nova todo mês, sempre pedir carro de aplicativo mesmo de dia e para destinos próximos, comer fora toda semana. Essas são coisas que podem ser reduzidas sem prejudicar a qualidade de vida e gerar uma boa economia.

Ter cautela ao usar o cartão de crédito

O cartão de crédito pode ser uma ferramenta muito útil para parcelar uma compra mais cara, como uma viagem ou eletrodoméstico, e para lidar com gastos imprevistos que surgem quando o salário ainda não caiu, como a necessidade de comprar um remédio ou caso o gás acabe antes do esperado.

Entretanto, esses gastos feitos com o cartão de crédito precisam estar dentro do orçamento. Um bom planejamento financeiro deve delimitar quando você consegue pagar por mês de contas parceladas no cartão, assim como reservar uma parte dos ganhos para lidar com imprevistos.

Assim, quando a fatura chegar, você correrá menos riscos de não ter como pagar o valor total e de precisar parcelar ou efetuar apenas o pagamento mínimo. 

No entanto, para que isso aconteça e o seu cartão de crédito seja realmente uma ferramenta útil, é importante evitar usá-lo para fazer comprinhas de impulso. Sabe aquelas não planejadas, que fogem completamente do orçamento e podem fazer com que você se enrole com as faturas lá na frente?

Com informações da Agência Brasil, do Blog Aplicativo Renda Fixa, da Losango e do Finanças Práticas.

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