Como se proteger da inflação que vem crescendo constantemente em 2023? Não é novidade para ninguém que a inflação brasileira é um dos maiores inimigos de qualquer reserva financeira. E como todos sabem, seu dinheiro parado pode desvalorizar intensamente caso não esteja rendendo juros.
Há duas formas de se proteger da inflação, uma delas é livre de riscos, e a outra exige estudos mais concretos e possui algum risco. Então é muito mais recomendado que recorra às soluções livres de riscos. Afinal, se o seu objetivo é proteger suas reservas financeiras, naturalmente você não vai querer arriscar seu patrimônio.
Atualmente a taxa SELIC está em 13,75% ao ano. É um valor bem alto se for comparado com a média dos últimos 5 anos no Brasil. Isso pode ser bom ou ruim, e só depende de você. Afinal, com um índice de inflação elevado, o seu dinheiro parado sem correção de juros estará desvalorizando mais rápido do que em outras hipóteses.
Mas em contrapartida, com essa taxa elevada de correção de juros você poderá ter um rendimento bastante interessante se estiver aplicando em um fundo que pague 100% da Taxa SELIC. E entre todos os investimentos que pagam o valor total da Taxa SELIC, certamente o mais seguro é o Tesouro Direto. O qual garante 100% dessa taxa de 13,75% ao ano.
Como se proteger da inflação que vem crescendo constantemente em 2023? Além do Tesouro Direto, há outras opções que também podem pagar 100% da Selic. E um dos principais entre eles é o CDB. Que também é uma opção bastante segura, apesar de perder para o Tesouro Direto nesse quesito. Mas não há motivo para se preocupar, pois ambos pertencem a modalidade de renda fixa. O que garante segurança e não há nenhuma possibilidade de prejuízo. Portanto, essas são as duas melhores possibilidades para se proteger da inflação sem correr riscos demasiados.
Quais as previsões para a SELIC até o fim de 2023?
Evidentemente o juros está consideravelmente alto. Mas as previsões para o final de 2023 não preveem nenhuma alteração muito significativa. No momento a tendência é de manter a taxa SELIC próxima aos 13,75% atuais. O que pode ser observado como uma notícia ruim para os investidores da Bolsa. Visto que a modalidade acaba sendo prejudicada quando as rendas fixas estão rendendo valores elevados. Pois boa parte dos investidores retiram o montante dos investimentos de risco e migram para os investimentos fixos. Como é o caso do Tesouro Direto, CDB e Poupança, que são investimentos de renda fixa e sem riscos elevados.
É evidente que a Bolsa de Valores pode trazer lucros muito mais significativos do que as rendas fixas, mas por outro lado também podem amargar grandes prejuízos. Ainda mais em um período tão incerto quanto o cenário pós pandemia. O qual vem sendo afetado por inúmeras crises geopolíticas, e até mesmo guerras que afetaram diversos ramos da indústria de maneira direta e indireta.
Atualmente a taxa SELIC está em 13,75% ao ano. E essa notícia acaba sendo boa para os investidores casuais, que diferentemente dos profissionais possuem mais dificuldades de obter retornos altos com investimentos de risco. O que torna a renda fixa bem mais atrativa para esse grupo especificamente. O valor de 13,75% é bem alto se for comparado com a média desta última década.
Ou seja, se você quer garantir que seu dinheiro não vai desvalorizar diante da inflação, é interessante considerar guardar seu dinheiro em um desses fundos que rendem 100% do valor de 13,75% da SELIC. Pois além de proteger seu patrimônio das variações da inflação, também renderá um % acima do juros anual. O que garante uma valorização patrimonial muito bem vinda para sua gestão financeira.
A poupança protege seu patrimônio da inflação?
Evidentemente a Poupança é o método mais simples de deixar suas reservas financeiras rendendo juros com liquidez e praticidade. Mas por outro lado, também é evidente que ela possui rendimentos menores do que o Tesouro Direto e o CDB. Ou seja, na poupança você não renderá 13,75% ao ano. O que faz com que a valorização das suas reservas financeiras sejam menores. Atualmente a poupança rende um pouco mais da metade do valor do Tesouro Direto. Valor o qual pode até te proteger da desvalorização, mas nem sempre trará uma valorização frente ao aumento do juros e diminuição do poder de compra.