Será que meu filho deveria ter um cartão? Conheça as opções!

A vida da mãe, pai ou responsável por uma criança ou adolescente é cheia de desafios e escolhas. É necessário ensinar e guiar os filhos em todos os aspectos da vida para que eles se tornem adultos funcionais e responsáveis no futuro.

Um desses aspectos é a questão financeira. É importante preparar as crianças e adolescentes para que elas tenham uma relação saudável com o dinheiro e, assim, possuam menores chances de se tornar um adulto endividado.

Nesse sentido, muitos pais e responsáveis podem não ter certeza se entregar um 

cartão na mão de um filho menor de idade é uma boa ideia.

Cada caso é um caso, mas uma coisa que não muda para todas as famílias é a necessidade de refletir muito bem antes de tomar essa decisão. Algo que pode ajudar é conhecer as modalidades de cartão que uma criança ou adolescente pode ter. 

Um menor de idade pode ter cartão de crédito?

A legislação brasileira não permite que menores de idade tenham um cartão de crédito. Entretanto, boa parte dos bancos brasileiros possibilita que os pais solicitem um cartão adicional para os seus filhos.

Esses cartões são vinculados ao cartão do titular: a fatura é a mesma e o limite geralmente é compartilhado, já que as instituições financeiras costumam levar em conta o perfil financeiro do dono original do cartão.

Com o cartão adicional, o responsável titular do cartão consegue acompanhar os gastos em tempo real e pode alterar o limite do cartão a qualquer momento por meio do aplicativo do banco.

Entretanto, ainda que os pais tenham algum controle sobre um cartão de crédito adicional, existem preocupações quanto ao consumo consciente. 

Um dos pontos é que quando a criança ou o adolescente está com o dinheiro em mãos ele consegue ter de forma mais palpável a noção de que aquela quantia está acabando. Já com o cartão, essa percepção não é tão clara.

Além disso, é importante que os pais e responsáveis avaliem se a criança ou adolescente realmente necessita daquele cartão e se o menor realmente tem responsabilidade o suficiente para lidar com ele sem extrapolar nos gastos.

Por exemplo, talvez o adolescente passe certo tempo fora de casa entre escola e outros cursos, precisando assim de um recurso financeiro como o cartão de crédito para pagar por transporte e alimentação durante esse período.

Outra possibilidade é que esse menor esteja fazendo uma viagem com parentes ou com a família de amigos e seja mais fácil dar a ele um cartão de crédito do que ficar enviando dinheiro na conta do adulto responsável pela viagem.

Mas, para que o cartão de crédito na mão de um menor seja realmente mais prático e não vire uma ferramenta para gastos descontrolados é fundamental que os pais ou responsáveis deixem bem claros quais são os limites e consequências da quebra desses limites, assim como orientem os filhos quanto à importância de manter os gastos dentro do que foi estabelecido.

Inclusive, essa pode ser uma bela oportunidade de ensinar a criança ou adolescente a respeito do consumo consciente e do controle financeiro, lições que eles provavelmente levarão para a vida toda.

Cartão pré-pago

Se o filho ainda não está pronto para lidar com um cartão de crédito, uma alternativa que oferece ainda mais controle aos pais ou responsáveis é o cartão pré-pago. Isso porque nessa modalidade, o adulto deposita previamente determinado valor que o menor pode utilizar como crédito.

Uma vez que esse valor é usado integralmente, o cartão já não pode mais ser utilizado. Além de dar mais controle aos pais ou responsáveis, o cartão pré-pago pode ser uma forma segura de orientar os filhos a como usar o cartão de crédito de forma consciente.

Cartão de viagem

Outra opção para os pais ou responsáveis de um menor que vai viajar é o cartão de viagem, que pode ser bem útil em caso de viagens internacionais. Tudo por conta do congelamento da taxa de câmbio: uma vez que a moeda foi comprada com antecedência, o pai ou responsável saberá quanto pagará pelos gastos da viagem do filho feitos com o cartão.

Já no caso de um cartão de crédito convencional, as taxas de câmbio são definidas apenas no fechamento da fatura, tendo como base a cotação do dia. 

Com informações do ComparaOnline, iDinheiro e Exame.

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